Budapeste, a cidade das termas

A viagem entre Viena e Budapeste é muito rápida, durou cerca de 2 horas e 30 minutos nuns bancos bastante confortáveis. Chegámos de noite, e fomos para o metro. Mal desci as primeiras escadas, deparei-me com um cenário com o qual não estava a contar: imensa gente sentada ou deitada no chão, com mantas e alguns pertences. Quem eram aquelas pessoas? O que estariam ali a fazer? Só mais tarde é que se fez luz... Sim, era o início da crise dos refugiados e eles estavam mesmo ali, a dormir numa estação de metro em Budapeste, sem qualquer tipo de condições...


Museus, monumentos e pontos de interesse
Mais uma vez, também em Budapeste existem muitos locais interessantes, e o tempo não dá para tudo. Tivemos de fazer uma selecção, e acabámos por visitar os seguintes locais: igreja Matias e bastião dos pescadores (primeira fotografia), castelo de Buda, cidadela e estátua da liberdade, igreja da gruta, pontes Széchenyi Lánchíd, Erzsébet e Szabadság, parlamento (segunda e terceira fotografias), basílica de Santo Estêvão, igreja Belvárosi plébánia, museu nacional, ilha Margit (onde vimos um espectáculo de água, luz e música com o qual não estávamos a contar: estávamos simplesmente sentados a descansar e a magia começou!), praça dos heróis (quarta fotografia), castelo de Vajdahunyad, termas de Széchenyi, grande sinagoga e sinagoga da rua Rumbach.


Banhos termais de Széchenyi
A Hungria é um destino popular para quem procura banhos termais, existindo mais de 50 locais em toda a cidade de Budapeste. Muitos turistas e locais procuram os benefícios das águas termais e medicinais com altas concentrações de cálcio, magnésio e bicarbonato de sódio, uma vez que se acredita que ajudam a curar diversas doenças. Os banhos termais de Széchenyi são um dos maiores da Europa: 15 piscinas internas, 3 externas e 10 saunas. Não cheguei a entrar, mas fica a dica para quem quiser. Talvez vá lá dentro numa próxima visita a Budapeste.


Curiosidades
Tentámos fazer a reserva da viagem Sófia-Salónica na estação de comboios de Budapeste Nyugati, e a senhora que nos atendeu andou a procurar, num conjunto de papéis, o horário que lhe indiquei. Quando não encontrou, passou para um livro. Voltou a não encontrar, e foi a um computador lá para dentro. Sim, a senhora tinha um computador à frente, mas os computadores nos balcões de atendimento não estão ligados à Internet. Depois de procurar no tal computador com acesso à Internet, disse que não era possível fazer essa reserva. Isto aconteceu em diferentes estações de comboios de Budapeste, o que me leva a questionar: como se fazem reservas internacionais? Passam um papel e depois inserem no sistema, fora do horário de atendimento? Se alguém me souber responder, agradecia...

Até Belgrado!

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