Berlim, uma cidade carregadinha de história

Apesar de existirem comboios directos entre Amesterdão e Berlim, não havia nenhum no horário pretendido, que era durante a noite. Assim, a viagem até à capital Alemã fez-se com uma escala em Colónia, esperando (apenas) 30 minutos pelo segundo comboio. A estação Berlin Hauptbahnhof tem um aspecto moderno, em vidro, bem diferente da estação de Amesterdão.


Segunda Guerra Mundial
É muito difícil (ou mesmo impossível) visitar Berlim sem pensar na Segunda Guerra Mundial e na Guerra Fria. As referências são muitas, e estão um pouco por toda a cidade. Para além dos diferentes memoriais dedicados aos judeus (primeira fotografia), aos ciganos (sinti e roma) e aos homossexuais, existem ainda alguns vestígios reais. É possível ver parte do muro, tanto o conservado no seu estado original (segunda fotografia) comoEast Side Gallery (terceira fotografia), assim como o Checkpoint Charlie (quarta fotografia). Ao longo da cidade, existem pequenas marcas no chão, a indicar que por ali passava o muro.


Museus, monumentos e pontos de interesse
Também em Berlim existem muitos museus e locais interessantes, e o tempo não dá para tudo. Tivemos de fazer uma selecção, e acabámos por visitar os seguintes locais: Portas de Brandenburgo (primeira fotografia), cúpula do Parlamento (segunda fotografia), Museu Judeu, Museu da Tecnologia, torre da televisão, Museu DDR, Catedral de Berlim (terceira fotografia), e a ilha dos museus (Pergamon, Neues, Altes, Bode e Altes Gallery). Em relação à ilha dos museus, é importante referir que conseguimos ver todos os museus no mesmo dia, e com alguma calma. As filas podem ficar muito grandes, especialmente para o Pergamon, onde o tempo de espera pode chegar a 2/3 horas para entrar. Chegando cerca de meia hora antes da abertura, foi possível entrar sem ficar muito tempo na fila. A estratégia para os restantes museus foi bastante simples: entrar primeiro naqueles que não tinham fila. Em quase todos foi só chegar e entrar. Existe um bilhete conjunto para os 5 museus por 18€. Compensa bastante, porque só o Pergamon era 15€. Atenção que esse museu se encontra em (grandes) obras de renovação, pelo que não é possível visitar o museu todo. Prevê-se que as obras terminem só em 2019.


Curiosidades
O Ampelmann (o simpático senhor com chapéu que podemos encontrar em alguns semáforos), é uma reminiscência da Alemanha de Leste. Apesar de ter estado quase a desaparecer das ruas de Berlim, conseguiu sobreviver e podemos vê-lo ainda hoje, a saltitar entre o verde e o vermelho. Um pouco da sua história está disponível aqui.


Até Praga!

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